quinta-feira, 7 de março de 2013

Mata Atlântica, Tiraram a Mata restou a Atlântica ...

Presente em grande parte da região litorânea do Brasil, a Mata Atlântica, encontra-se em processo de extinção. Isto vem se arrastando desde os primórdios do “descobrimento” do Brasil, com extração do pau-brasil.


"Antes de tudo seria bom você assistir o vídeo sobre a Mata Atlântica, logo abaixo"



Hoje, restam apenas 7,91 % de remanescentes florestais dos 1.315.460 km² que existiam e estendia-se originalmente pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Piauí. É um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçada do PLANETA e também decretada RESERVA DA BIOSFERA pela UNESCO e é legalmente PATRIMÔNIO NACIONAL de acordo com a Constituição Federal de 1988. 


E mesmo com toda devastação já ocorrida, iniciada com a chegada dos europeus ao Brasil, a Mata Atlântica, ou o que resta dela, ainda abriga uma das mais altas taxas de biodiversidade do planeta: cerca de 20.000 espécies de plantas, equivalendo a 6,7% de todas as espécies do mundo, sendo que 8.000 endêmicas, ou seja, só há aqui. A flora da Mata Atlântica detém um recorde mundial de biodiversidade com mais de 450 espécies de árvores por hectare. Também vivem na Mata Atlântica cerca de 112 milhões de habitantes, ou seja, mais de 61% da população do País. 




Atualmente, o crescimento no setor de construção civil, o corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.
O Projeto de Lei da Mata Atlântica, que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais, tramitou por 14 anos no Congresso Nacional e foi finalmente sancionado pelo presidente Lula em dezembro de 2006. 


Hoje existem 131 unidades de conservação federais, 443 estaduais, 14 municipais e 124 privadas, distribuídas por dezesseis estados. Apesar da Mata Atlântica ter o maior número de unidades de conservação na América Latina, esses números não são suficientes, pois ainda assim, as áreas protegidas cobrem menos de 2% do bioma. 


As atuais áreas de conservação são somente remanescentes medíocres do que foi antes a Mata Atlântica. O que podemos fazer é tentar aprender com os erros do crescimento e do desenvolvimento do Brasil. Neste sentido, ter consciência do que ainda temos, pode trazer às pessoas o potencial de conhecimento necessário para a correta conservação/preservação dos poucos remanescentes de Mata que restou ao nosso País.

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POR: GUEDES, F.L.

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