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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeto Peixe-Boi, Ilha de Itamaracá - PE

Os peixes-bois constituem uma designação comum aos mamíferos aquáticos. Possuem um grande corpo arredondado, com aspecto semelhante ao das morsas. São animais de hábitos solitários, raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento. 

Todas as espécies encontram-se ameaçadas de extinção e estão protegidas por leis ambientais em diversas partes do mundo. No Brasil, o peixe-boi é protegido por lei desde 1967 e a caça e a comercialização de produtos derivados do peixe-boi é crime que pode levar o infrator a até dois anos de prisão. 


No Brasil há duas espécies de peixe-boi: o peixe-boi marinho que se encontra criticamente ameaçado de extinção, e o que vive nos rios amazônicos, considerado como vulnerável à extinção. Calcula-se que existam cerca de 500 peixes-boi marinhos na costa brasileira, não existem estudos ou pesquisas que revelem estimativas populacionais para o número de indivíduos de peixes-bois da Amazônia. 

Sobre o Projeto 

Com o risco de extinção dessas espécies o Governo proibiu sua caça e criou em 1980 o Projeto Peixe-Boi desenvolvido pelo CMA (Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos) com sede na Ilha de Itamaracá, Pernambuco. O projeto dedica-se à pesquisa, resgate, recuperação e devolução à natureza do peixe-boi. 

Para cumprir sua função, o Projeto resgata, reabilita e reintroduz peixes-bois no seu habitat natural. A reprodução e o nascimento de filhotes em cativeiro também são elementos importantes desta estratégia. Existem exemplos vitoriosos de animais que passaram por este processo, foram reintroduzidos e hoje são monitorados diariamente pela equipe técnica do Projeto através da rádio-telemetria. 

Para saber mais sobre o projeto clique na figura 

O projeto está aberto para a visitação, onde podem ser vistos inúmeros peixes-bois. 


segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Introdução de Espécies Exóticas na Natureza

São espécies que não são nativas de um determinado lugar, ou seja, uma espécie que é introduzida em uma área onde não existia originalmente. Sem seus predadores naturais, as espécies exóticas são consideradas a segunda maior causa mundial de extinção da diversidade biológica, ficando atrás dos impactos destrutivos dos homens. O problema ocorre quando animais, plantas e microorganismos de um determinado lugar são levados para outro onde não há predadores para limitar sua população. Afetando assim o ambiente, a economia e a saúde. 



Não entendeu? Veja essa história!

Certo dia João fez uma viagem e encontrou 2 sapinhos bonitinhos e coloridinhos ai resolveu trazê-los para o Brasil e criá-los, porém ele teve que mudar para um apartamento e viu que não poderia mais criá-los, ai resolveu deixá-los livres de novo, afinal que mal poderia haver em saltar os bichos no ambiente? Pra eles seriam ótimo e ficariam livres! Certo? Não, certo seria se ele estivesse no país de origem desses sapinhos... Os sapinhos quando se sentiram livres ficaram muito felizes e logo procuraram desbravar o novo ambiente... Que por sinal este novo ambiente era muito bom pra eles, pois não havia predadores e logo se tornaram topo de cadeia, sendo assim, eles trataram então de dominar o ambiente e se reproduziram muito rápido... 
Os sapinhos coloridos se alimentavam muito e tinham como concorrentes os sapinhos descoloridos que já moravam ali há algum tempo. Essa espécie de sapos tinha um predador temido que, as cobras da região, sendo que estas cobras não comiam os coloridos, pois eram muito espertas e sabiam que quando uma espécie tem muita cor é um sinal de perigo. 
Com a concorrência pelo alimento com os sapos coloridos e pela sobrevivência com as cobras, aos poucos a espécie descolorida foi extinta, porém essa espécie (extinta) se alimentava de insetos que se comiam a vegetação do local e a espécie de sapos coloridas não gostava desses insetos, pois eles eram amargos e com isso a população de insetos cresceu e dizimou a vegetação. As cobras também sentiram falta da espécie de sapos pálidos e foram tentar comer os coloridos, e por eles serem venenosos as cobras começaram a morrer de indigestão e como as cobras começaram a sumir aumentaram também a população de roedores e consequentemente eles dizimaram os ovos dos ninhos das aves do local. 
E como as plantas estavam sendo dizimadas e seu ovos também, as aves resolveram migrar e deixar o local e sendo assim as sementes que as aves disseminavam ao se alimentaram deixaram de brotar e o ambiente ficava cada vez mais deserto e sem vida. 
Sem novas plantas o solo ficou pobre e os insetos morreram também. 
O lago que tinha nas proximidades do local secou com o assoreamento devido a falta da mata ciliar e os sapos coloridos já não tinham mais alimentos e continuavam topo de cadeia e começaram a praticar canibalismo os roedores resolveram migrar para a cidade devido à falta de alimentos. Quando o último sapo comeu o penúltimo este ficou só no deserto, foi quando apareceu uma criança e disse: Que sapo bonitinho mamãe! Posso levar para casa? Claro filha!

 ... Continua ... 

Todo mundo já ouviu falar de alguém que comprou ou ganhou um animal e depois de certo tempo resolveu que não queria mais ele. Até aí tudo bem, mas tem que saber lidar com esse arrependimento. Sendo assim o que “Não” se deve fazer, de maneira alguma é soltar estes animais num ambiente diferente do seu local de origem.